“O coração de uma mulher é um oceano de mistérios”... Escutei esta frase há alguns anos e apesar de nunca ter vivenciado tantas profundezas misteriosas sabia, de forma contundente, que a qualquer momento eu poderia abrir a “caixa de pandora” do meu ser e, ai sim, vivenciaria a profundidade dos segredos que meu coração guardava.
Sempre tive medo da escolha e das perdas que as mesmas nos levam invariavelmente. O nome já diz: escolha! Quando escolhemos inexoravelmente perdemos algo, abrimos mão de algo, deixamos algo partir, ir embora, para o nunca mais... Mas ai é que sinto que nunca nos desvencilhamos de verdade de todas as coisas que dissemos adeus, posto que parece que as mesmas se guardam nas profundezas do nosso ser e em um belo dia no futuro apenas se mostram para a gente em forma de um novo presente através de um déjà vu. Todas as coisas novas da minha vida são na verdade o velho através do reflexo do futuro que eu escolhi um dia. Todas as coisas novas da minha vida são um eterno reviver de mim mesma, os nomes mudam, os lugares mudam, mas os sentimentos se repetem através de outros rostos e cores... E é aí que me perco na imensidão misteriosa do meu coração.
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